“Essa molecada da Geração Z não larga o celular pra nada!”
Não tem jeito. O smartphone mudou completamente a forma com que nos comunicamos e lidamos com a nossa rotina do dia-a-dia. Até porque vai muito além do “celular” – a gente conversa, paga contas, pede comida, tira fotos, assiste filmes, joga, escuta música…
Em meio a tanta tecnologia, acredita-se que a Geração Z é “expert” do meio digital, além de viciada nas redes sociais. Saber mexer no Instagram, por exemplo, tornou-se tão natural quanto saber andar.
Mas a realidade não é bem assim. Na verdade, um estudo feito pela Illinois Wesleyan descobriu que 77% dos estudantes estadunidenses não sabiam como usar o Google direito, enquanto 31% dos jovens entre 12 e 15 anos não sabia diferenciar os resultados orgânicos do motor de busca às propagandas.
Ou seja: apesar de crescerem com tanta tecnologia nas mãos, a Geração Z não necessariamente possui conhecimentos técnicos — ou até básicos — de como usar algumas das funções e sites mais famosos do mundo virtual.
Por outro lado, como ainda são maioria dos usuários de grandes plataformas online — e grande parte ativa dos consumidores — é preciso que as marcas entendam de onde essa geração vem, o que quer, o que enxerga e o que necessita.
Entender esses desejos e complexidades dos jovens está entre as principais ambições do mercado atualmente. Por isso, para não ficar para trás, é preciso nadar firme nessa onda.
Seguindo esta linha de raciocínio, separamos cinco mitos sobre a Geração Z para sua marca ficar ligada. Confira abaixo:
1- Eles não têm lealdade a marcas:
Embora sejam conhecidos por serem mais exigentes, não significa que não sejam leais às marcas que atendem às suas necessidades e expectativas.
De fato, muitos jovens se identificam com marcas que compartilham de seus valores e se esforçam para fazer a diferença no mundo, e isso pode ser um passo em direção à fidelização do seu público da Geração Z.
Ou seja: a chave para conquistar a lealdade destes consumidores é fornecer produtos e serviços de qualidade, excelente atendimento ao cliente e experiências de compra personalizadas. E mais: criar um valor único.
2- Eles são todos iguais:
Ao contrário do que muitos pensam, a Geração Z não é uma coisa só: estes jovens pertencem a diferentes grupos etários, etnias, gêneros e socioeconômicos. Por isso, têm interesses e necessidades variados e não devem ser tratados como um grupo homogêneo.
3- Eles são todos viciados em tecnologia:
4- Eles têm problemas financeiros:
Embora muitos possam ter menos dinheiro do que seus pais, isso não significa que todos sejam desorganizados financeiramente. Na verdade, muitos destes jovens têm empregos bem remunerados e buscam sucesso profissional, além de, claro, segurança financeira.
5- Eles preferem comprar online:
Por mais que muitos adorem as plataformas de compras online (como Shopee, Shein e similares), isso não anula o fato de gostarem de ir até lojas físicas. Na verdade, muitos ainda preferem a experiência de comprar de pertinho, o que possibilita a interação com os produtos para checar qualidade, materiais, etc.
Conclusão:
A Geração Z é um grupo diverso e seus integrantes não devem ser estereotipados somente com base em idade.
Dessa forma, as empresas devem se esforçar para entender as necessidades e preferências individuais destes consumidores, a fim de oferecer produtos e serviços que atendam às suas necessidades específicas.
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