Se sua resposta foi “para lucrar”, é hora de rever seus conceitos.
As tecnologias mudam, o comportamento do consumidor muda, o mercado em geral muda.
Nesse mundo novo, um dos atributos mais importantes para sobrevivência é a alma.
Por isso mesmo o chamado “propósito” é fundamental como ponto de partida para sua marca criar corpo.
Confira algumas dicas para você não deixar sua empresa morrer na praia:
Você NÃO é um produto, você é uma IDEIA.
Se você acha que vende lanche, roupa, pacote de excursão…
Sinto muito, mas precisa resetar esse mindset.
Não venda pacotes de excursão, mas sim experiências inesquecíveis.
Não venda manutenção de computadores, mas sim tranquilidade para seu dia-a-dia.
Não venda chocolate, mas sim uma recompensa para um dia difícil.
Quando a gente faz parte do dia-a-dia do consumidor, ganhamos outro patamar de importância.
Por exemplo, a Coca-Cola deixou de ser somente um refrigerante há muito tempo.
Coca-Cola é um estado de espírito! Repare que ela sempre está ligada a momentos felizes, patrocinando eventos, músicas e até mesmo em ações como a do vídeo abaixo:
É ou não é mais do que um refrigerante?
Vá além da premissa básica do seu produto
Aquela sua cafeteria favorita serve um cappuccino delicioso. Mas tem wi-fi e é um ambiente ótimo para reuniões.
Aquele seu cartão de crédito serve para te ajudar a comprar o que você sempre quis. Mas também te ajuda a viajar (milhas) para lugares que nunca esteve.
Aquele seu celular serve para você se comunicar com amigos e negócios. Mas você se diverte com joguinhos e tira fotos sem parar.
Um bom exemplo disso é a forma que a Apple vende a ideia do Iphone.
Escute seu o consumidor
Assim como na roda de amigos, toda pessoa gosta de se sentir importante. E na relação com as marcas não é diferente.
Quando você entra falando um monte no SAC, e é surpreendido com um atendimento cordial e resolutivo. Ou quando você reclama do lanche que veio frio, e trocam ele sem cerimônia, pedindo desculpas pelo ocorrido.
As marcas erram, fato. Pô, mas quando te ouvem, é uma sensação inexplicável.
Tem um exemplo que aconteceu com um cliente da Trammit: alguns clientes reclamavam do canudinho do milk-shake. Algo bobo, né?
Pois quando mudamos o canudo e postamos sobre isso, a sensação de “fazer parte do todo” ficou evidenciado nas reações no Facebook.
Um exemplo bem legal e diferente é a ação recente da Skol. Aqui a ideia não foi uma reclamação sobre seu produto em si, mas sobre o universo das Long Necks. Girou a tampinha, abriu. Mas e quando não abre?
Pra quem é adepto, essa solução é literalmente pensar no bem do consumidor. E, claro, sempre no tom da Skol: diversão entre amigos.
Insira sua marca na sociedade
Fome, preconceito, injustiça social. A marca vive em uma sociedade que passa pelos mesmos problemas que seus clientes.
Portanto é importante que sua marca tenha um papel de reação nisso tudo. Afinal, tem sempre uma forma de participar de ações sociais que combinem com seu propósito.
Um exemplo é a Pedigree, que vende rações para cachorros.
Ela trabalha um problema essencial para quem ama esse universo: os cachorros sem um lar.
Outro bom exemplo é o da Ambev, com o seu projeto “Ambev Recicla”.
LEMBRE-SE: a concorrência vem forte
Se tornar um líder absoluto de mercado em algum setor por muito tempo está cada vez mais difícil.
As novas práticas geram oportunidades para os concorrentes, que conseguem reagir forte rapidamente.
E isso gera um ambiente de pressão constante.
Por isso é importante fazer seus clientes se identificarem com sua marca. Isso significa gostarem do que consomem e criar uma sensação de orgulho de fazer parte disso.
E aí, ‘bora’ colocar um pouco mais de alma no seu negócio?