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Mulheres em ação!

Biquininho, cerveja, xaveco, sorriso e bunda: era, infelizmente, dessa forma que a mulher era retratada nos comerciais.

Triste é uma das palavras que achamos para definir o indefinível, nomear o inominável. “Ah!, mas a sociedade é machista. Não sei donde vem esse ‘politicamente correto’.” Calma, não é bem assim. Aliás, nunca devia ter sido assim.

Por isso, trouxemos esse assunto pra pauta do dia, ou melhor, pauta da vida. Afinal, já passou da hora de falarmos um belo “Chega!”. Na verdade, nem devia ter hora certa pra um assunto tão errado.

O ORIGEM DA IMAGEM

Lemos inúmeros textos, vimos diversos anúncios, caçamos alguns comerciais e, num chutômetro, chegamos a um ponto de partida do machismo: homem trabalha e mulher serve!

O responsável pelo dinheiro em casa era o homem. Sendo assim, a mulher devia cuidar da casa, filhos e pensar, exclusivamente, no bem-estar do seu marido.

Bom, com isso, já dá pra perceber de onde vem a mulher com avental servindo o jantar ou comandando uma enceradeira ou colocando o bebê pra dormir, né?

Eis que surge a mulher submissa e o homem superior.
Tire o avental, ou melhor, tire tudo!

DÉCADA 80, A MULHER COMO OBJETO DE CAMPANHA

Saindo dos anos 60 e 70, chegamos e notamos que a década de 80 começou a despir a verdade crua, deixando a mulher quase nua.

Comerciais de cigarro começam a colocar o homem num pedestal mais alto e marcas de cerveja jogam a mulher lá pra baixo. Ou seja, as deixam só com as roupas “de baixo”. O apelo sexual faz jus ao nome e deixa os comerciais apelões.

Além disso, as piadinhas com mulheres vendem e empobrece a comunicação que pensa em “É, vou comprar esse carro pra ter mulheres se jogando nos meus braços”, “Vou comprar esse cigarro que me deixa charmoso e atrai mulheres.” e “Nossa, preciso desse sabão em pó pra deixar a roupa do meu marido brilhando. Ah!, também tenho que comprar esse feijão pro meu ‘amor’ ficar feliz”.

Percebeu que a mulher sempre foi atrelada ao produto, do tipo “Compre esse sofá e ganhe uma mulher despida”?
Resumindo, mulher era sinônimo de objeto!

“Calma, tudo vai mudar a partir de 90…”
HA HA HA!

A MUDANÇA COMEÇA, TARDIAMENTE, AGORA!

De uns tempos pra cá, a sociedade abriu os olhos e percebeu que a mulher não estava sendo representada, inclusive dentro das agências.

Por isso, já é possível notar, lentamente e infelizmente, a mudança no mundo publicitário. Maaaaas, falamos que a sociedade abriu o olho, o que é diferente de “acordou”.

Se você pensa que a mulher merece e deve ser respeitada, agradecemos pela leitura, consciência e ajuda por um mundo mais igual.

Agora, se você pensa que isso é uma bobagem, temos algo pra te dizer: perdeu o seu tempo e, se bobear, sua noção.

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