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Jogos eletrônicos: diversão ou grana?

Você já trocou os momentos de ócio em redes sociais para curtir jogos eletrônicos? Se sim, os celulares são uma mão na roda para esses momentos, não é mesmo? Dependendo do jogo, é só virar a tela na horizontal e se divertir.

A Game Brasil até fez uma pesquisa para descobrir quais são as plataformas mais utilizadas pelo pessoal, e os smartphones saíram na frente.

Dos entrevistados, 86,7% usaram/usam o celular para jogar algum game, o que deixa o aparelho na frente até dos grandes lançamentos da década, como o poderoso Playstation 5 e o Xbox Series X.

Os videogames ficaram em segundo lugar, com 43%, e os computadores em terceiro, com 40%, o que é totalmente compreensível, pois a grande maioria dos jogos dos PC ‘s foram adaptados para celulares – os atuais e os clássicos.

Até falamos sobre a influência dos games no nosso maior entretenimento diário: o marketing. Confere lá depois a grana que o pessoal tira com a jogatina.

Spoiler: tem outra forma bem inusitada de se ganhar dinheiro com esse universo (vamos ver neste texto).

Me fala: qual frase você usava ou usa para chamar os outros para uma partida? Mentalize ela e bora para mais um PostBlog!!


O que nós, meros Cringes, temos a ver com isso?

Números, números e mais números!

O Mercado de jogos Mobile está com aquele nome que pouco usamos nos dias de hoje, mas que os nossos professores de marketing/empreendendorismo e afins adoravam dizer: o produto Estrela.

E a estrela tá brilhando cada vez mais!

Segundo a Newzoo, consultora especializada em games e eSports (competições de jogos eletrônicos), os jogos para celular estão representando 38%da fatura deste mercado. Para 2022, o esperado é que essa pontuação chegue a 41%!

E não tem pausa.

O departamento responsável pela parte de entretenimentos da Nielsen, a Superdata, prevê um aumento de 12% dos investimentos globais em Marketing. O formato Mobile representa 58% deste total:

Uma batela de Setenta e três bilhões e oitocentos milhões de dólares.

E o Brasil? Bom, ainda está entrando na competição mundial, mas já estamos virando pró-players. Temos uma receita de R$12 bilhões e estamos em 12º no quesito investimentos em games na América Latina. E o formato mobile está sendo responsável por esse crescimento.

Ainda mais com a moda de um estilo de jogo que vem conquistando mais e mais fãs, de todas as idades.

O queridinho da vez

Quem diria que os jogos para celulares ganhariam um espaço no maior evento de games de todos, a E3.

A edição de 2021 mostrou que as grandes empresas do ramo estão correndo contra o tempo para ganhar um espaço nas telinhas portáteis. Por exemplo, a Square Enix, criadora da franquia de RPG (role-playing game) Final Fantasy, aderiu ao estilo Battle Royale para este mesmo jogo. 

Esse estilo é o queridinho da vez. Começou com o já clássico Playerunknown’s Battlegrounds ou PUBG, para os mais viciados. E basicamente o jogo é: você e mais uma galera caem de uma avião em um mapa relativamente grande.

E corre, amigo.

Além de ter que ficar esperto com os tiros, que vêm de todos os lados, o jogador precisa se atentar à fumaça tóxica que vai limitando o mapa ao decorrer do jogo. Ou seja, o negócio vai ficando frenético. Todos que sobrevivem até o final têm que lutar pela vitória em um pequeníssimo espaço.

E é incrível como essa modalidade de jogo vem tomando conta do mercado. Você já deve ter visto seu sobrinho deslizando o dedo na tela, construindo estruturas para se proteger dos tiros dos outros jogadores.

Quer ver os olhos do seu sobrinho brilharem? Chega nele e pergunta: “é Fortnite?”. Pronto, o próximo presente que ele vai te pedir é uma skin (roupinha) do jogo!

É da Gucci?

Quase isso!
Um mercado absurdamente lucrativo é o das Skins de jogos. Lembra do famoso Counter Strike (CS)? Então, um jogador, cujo nickname no jogo é Cachorro1337, é dono de um “closet online” de skins para armas no valor de R$1,5 milhões

Repetindo: de skins para armas do jogo.

“…vi todas elas valorizarem muito por conta da alta do Dólar, então eu lucrei como se fosse um bola de neve, disse o jogador em uma entrevista para a The Enemy, a maior plataforma de games do Brasil. O mais interessante é que essas skins possuem valorização de acordo com o seu tempo de lançamento e utilização.

A skin Dragon Lore é a mais valiosa do Mercado. O Cachorro1337 possui uma Nova de Fábrica no valor de US$40 mil!! E é uma roupinha de arma que, hoje, só se consegue comprando de outras pessoas.

Mas tem chinelo? Tem Havaianas. Serve?

A marca que está no pé de todo mundo – e que conquistou o mundo – está sabendo como aproveitar esse boom gamificado. Em parceria com o Fortnite (o jogo do seu sobrinho), os chineleiros criaram um mapa exclusivo no game. Só falta mesmo o pessoal começar a encher os jogos de anúncios.

Haha! Já deram o play!

Jogue aqui, anuncie aqui

Levando em consideração uma pesquisa realizada em 2019, o pessoal já tá enchendo o saco dos jogadores.

E tão errados?! Tão nada…

Os anúncios estão funcionando como cheats (códigos) para quem quer conseguir uns a mais no gameplay. Por exemplo, em alguns jogos, se você assistir a um anúncio em formato de vídeo, uma recompensa pode ser recebida.

Hoje em dia são urtilizados alguns tipos específicos de anúncios: os já citados vídeos premiados, os  intersticiais, os jogáveis e os banners.

Vamos diferenciar os vídeos premiados dos intersticiais:

Os primeiros costumam aparecer quando o jogador precisa de vida, pontos ou outros benefícios dentro do jogo. Já os intersticiais são mais naturais. Aparecem entre um loading e outro.

A tabela de anúncios fica assim:

  • Vídeos que dão prêmios (27%);
  • Vídeos intersticiais (16%);
  • Banners (6%), pois são chatos para caramba.

Agora vai valer da criatividade das empresas para se destacarem ainda mais! Ao meu ver, o formato mais interessante, e que deveria entrar com tudo nesta lista, são os anúncios jogáveis. O engajamento é sensacional, já que o jogador interage e fica com uma boa memória da marca.

Em qual fase os jogos eletrônicos estão?

Nem na primeira, nem na última. É um mercado que talvez nem possa mais se chamar de “nicho”. Expandiu demais!

Campeonatos valendo milhões de dólares, times de futebol que estão investindo em times de E-Sports (competições de jogos eletrônicos) e “lan houses” onde jogadores famosos moram para treinarem diariamente.

Esse assunto abre muitas outras fases de assuntos. E com certeza voltaremos a falar sobre isso mais pra frente!

Enquanto isso, que tal baixar o Call Of Duty Mobile? O pessoal aqui da agência tá quase trocando o almoço pra jogar!