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Mulheres nas agências de publicidade e o mercado atual!

Na semana passada, falamos sobre a imagem absurdamente errada das mulheres, ou melhor, a sociedade toda era (era?) errada (não viu? Clique aqui!).

O machismo aflorava e, ao mesmo tempo, encantava, afinal, o “homem da casa”, ao chegar do trabalho, tinha tudo aos seus pés. A mulher era objeto, serviçal, empregada et cetera.

Por isso, a publicidade abusava da imagem que resumia o slogan “Mostre o amor que você tem pelo seu marido: obedeça e faça tudo pra e por ele.”

Com o passar dos anos, esse espelho foi se ofuscando e hoje, aleluia!, parece refletir uma sociedade mais igual.
Falamos da passividade. Agora, vamos para atividade. Ou seja, vamos falar sobre a vida das mulheres nas agências de publicidade.

Até hoje, difícil é apelido!

Hostilidade é a palavra que mais se aproxima do que já foi (foi?) o ambiente das agências para as mulheres.

Pensa rápido: Mundo extremamente machista, mulher-objeto e poderes (ou achismo de) absurdos resultavam em…

Pensou em assédio? Certa resposta. Não há um caso que envolva relato de assédio. Afinal, não existe apenas um, e sim centenas. Infelizes centenas.

Mas as mulheres, fortes e cientes de suas habilidades, foram mostrando aos “nojentos” que não era só um rosto bonito, um corpo delicado.

Dos anos  80 para os 90 – Mulheres nas Agências.

No intervalo das duas décadas mencionadas acima, uma holding “das grande” divulgou uma carta aberta ao mercado publicitário em que mencionava a integração e valorização da mulher dentro das agências.

Bom, se você vê que uma empresa exemplar bateu no peito e ergueu a bandeira da igualdade, ou melhor, da inteligência, o que você faz: faz o mesmo ou continua na caverna da desigualdade?

Se você pensou em seguir, excelente. Agora, se achou que isso é bobagem, pare de ler aqui mesmo e nos desculpe por ter tomado o seu tempo.

Voltando a conversa com vocês, sensatas e sensatos, temos uma notícia que é boa-não tão boa-quase boa-naquelas: a importância da mulher aumentou, mas tá longe do ideal, quer dizer, do que deveria ser normal.

 

mulheres_estilosas_agências_publicidade

Sabe a Peggy?

Se você é estudante de publicidade ou aficionado por uma boa história, com toda certeza já assistiu Mad Men. Trata-se de uma série premiadíssima, que retrata os anos 60 dos Estados Unidos através da ótica de uma agência de publicidade.

Entre os muitos assuntos delicados que a trama toca, temos o machismo. Os homens têm cargos de liderança e prestígio, enquanto as mulheres limitavam-se a serem telefonistas ou secretárias.

Peggy é a secretária de Don Draper, o protagonista da série. A personagem é uma mulher que entra no mundo da publicidade sem ter ideia de como funciona e, aos poucos (e muitos), vai crescendo. Com muita luta, ela enfrenta de tudo para se tornar “um deles”.

E, para isso, muitas vezes joga sua feminilidade de lado.

Mas chega, né? Sem spoiler. =) O importante é saber que a personagem interpretada pela talentosíssima Elisabeth Moss (Sim, a mesma da fantástica série “The Handmaid’s Tale”) consegue crescer e se destacar na agência mesmo com todo mundo dizendo que era impossível – inclusive as mulheres do enredo.

Isso significa que…

Estudantes, estagiárias, sonhadoras e, acima de tudo, batalhadoras, vamos fechar esse post com três certezas pra vocês, ok?

Anota Aí!

  1. O mercado ainda é, merda!, machista. Ou seja, não será nada fácil;
  2. Se você lutar todos os dias, todos os dias trarão a sua vitória pra mais perto;
  3. Aqui, as mulheres têm vez e voz. Por isso, fique ligada, pois, na próxima semana, as nossas mulheres contarão as experiências vividas e compartilharão dicas valiosas para que você possa ter a certeza de que é possível realizar seus sonhos sem precisar passar por pesadelos.

Até a próxima!

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