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Conteúdo e forma já não bastam. Precisamos tocar as pessoas.

Muitas vezes a nossa mensagem não tem o efeito que esperamos. O que será que estamos nos esquecendo?

O Conteúdo:

Acredito que seja uma das palavras mais mencionadas nos últimos cinco anos. A verdade é que todo mundo acordou que somos mídia e podemos gerar o conteúdo que bem entendermos para quem nos acompanha e/ou gosta da gente. E, claro, isso tem uma grande responsabilidade sobre a nossa reputação.

Aprendemos que conteúdo gera visibilidade, credibilidade, cria laços. Gera empatia, reconhecimento e, consequentemente, pode gerar lucro.

Essa reflexão pode ir muito mais além. Quando fazemos o que queremos sem pensar nas consequências, não estamos sendo puramente independentes. Até porque deixamos rastros e efeitos colaterais ao redor – isso não é egoísmo?

 

A Forma:

 

Qual é o meio escolhido para passar nosso conteúdo? Um vídeo? Um texto de blog? Um post nas redes sociais?
A ideia aqui é definir qual mídia funciona melhor com seu público e tipo de mensagem – lembrando que cada uma pega um momento do dia do mesmo.

Conteúdo e forma. Ok. Mas onde quero chegar?

Os dois itens são fundamentais para uma estratégia pessoal ou corporativa, claro.
Porém tem um elemento que falta nessa equação, que faz a gente se questionar no “porquê deu errado algo tão certo”.

 

A empatia:

 

Vou chamar esse terceiro elemento assim, tá bom? A questão aqui é o lado subjetivo do conteúdo e da forma, da empatia que você transmite com quem está buscando conexão.

É aqui que conteúdo e forma ganham um elemento fundamental: a emoção.

 

Aproveitando o cenário atual, aí vai um exemplo!

 

Uma empresa, vivendo esse cenário de incertezas da quarentena, passa por uma tremenda queda de faturamento. O que fazer? Após diretores e acionistas se reunirem, decidira: não vamos demitir ninguém, mas vamos fazer um corte de salário de 40% por 3 meses para sobrevivermos.

Agora vamos lá, numa estratégia hipotética!

  1. Conteúdo:
    Informar sobre as medidas da empresa na redução salarial e tempo determinado.

  2. Forma:
    Um comunicado via e-mail passando as diretrizes.

  3. O resultado?
    Funcionários indignados, depressivos e sem saber o que fazer.

    Agora vamos acrescentar o terceiro item…
  4. Empatia:
    Criar laços com funcionários e mostrar humanidade. Como não vamos demitir, precisamos valorizar essa medida humana. Dessa forma, vamos contextualizar o cenário econômico, ser transparente nas perdas momentâneas da empresa, dividir algumas estratégias e passar um cenário de positividade com o futuro – hora de todos se sentirem parte.

Será que os funcionários reagiriam da mesma forma? Claro que em crises, não temos como controlar o recebimento da mensagem.

A verdade é que estamos falando com pessoas, e toda decisão afeta diretamente cada um ali. A lição de humildade, de saber abrir o jogo e ser honesto, pode criar um laço que você nem faz ideia.

Na agência, por exemplo, preferimos fazer uma videoconferência com todos, olhar nos olhos, e contar um pouco de tudo isso e nossos planos futuros. Claro, se a mensagem não for sincera, essa mensagem toda não funciona. Um castelo de cartas nunca funciona, não se esqueça disso.

Bom, é isso. Espero que isso traga uma reflexão nas suas próximas ações, tá bom?
Seja para ensinar algo para alguém, terminar um relacionamento duradouro, contar para familiares sobre uma decisão difícil ou até pedir uma demissão.

Quando você equilibra conteúdo, forma e empatia, a chance de conexão com quem vai te ouvir muda completamente.

Até a próxima!

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